Ícones LGBT
“A natureza cometeu um erro, que eu mandei corrigir.”
Christine Jorgensen foi a primeira transgênero americana conhecida nacionalmente.
Ela aproveitou sua fama para falar em nome das pessoas trans.
Nascida George Jorgensen Jr. e criada no Bronx, ela se descrevia como um “garotinho frágil, de cabelos loiros e introvertido que fugia de brigas e jogos violentos”.
Em 1945, depois de terminar o ensino médio, Jorgensen foi convocado para o Exército.
Jorgensen pesquisou a cirurgia de mudança de sexo.
Ao visitar Copenhagen, ela conheceu o Dr. Christian Hamburger, endocrinologista e especialista em terapia hormonal de reabilitação.
Com a ajuda de Hamburger, Jorgensen se tornou uma das primeiras a combinar a terapia hormonal com a cirurgia de mudança de sexo.
Ela escolheu o nome Christine para homenagear o Dr. Hamburger.
Em 1952, com base em uma carta interceptada para seus pais na qual descrevia sua transformação, o New York Daily News publicou a manchete “Ex-GI torna-se beldade loira.”
A mídia, equivodamente, dizia que Jorgensen era a primeira pessoa a se submeter à cirurgia, realizada já desde o final da década de 1920 na Europa.
Ela voltou para a cidade de Nova York e usou sua fama para defender as pessoas transgêneros e transexuais. Jorgensen continuou sua transição fazendo uma vaginoplastia.
Em 1959, ficou noiva de Howard Knox. Eles tentaram se casar, mas a certidão de casamento foi rejeitada porque Jorgensen era legalmente um homem.
A mídia publicou a história, Knox perdeu o emprego e o relacionamento acabou.
Nas décadas de 1970 e 1980, Jorgensen falou sobre sua vida em universidades de todo o país .
Ela virou cantora e atriz atuando em Las Vegas, Nova York e Hollywood. Jorgensen apareceu no documentário “Paradise Not For Sale” (1984) e foi o foco de “A história de Christine Jorgensen” (1970).
Jorgensen escreveu “Christine Jorgensen: Uma Biografia Pessoal” (1967).
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